O blogueiro Isaac Melo fez uma análise do recente clipe de Dulce María, Ingenua. Com um ótimo vocabulário, imparcialidade e uma profunda análise de cada detalhe do vídeo, Isaac desenvolveu um texto perfeito. Que vale a pena ser lido. Confira:
O primeiro capítulo do livro que inicia a escola literária Realista no Brasil, Memórias Póstumas de Brás Cubas, do escritor Machado de Assis, intitula-se “Ao Leitor”. Nele o protagonista, Brás Cubas, um defunto-autor, diz que a narrativa de sua vida “fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos, que são as duas colunas máximas da opinião”. Graves ou frívolos, o que vou salientar aqui é a importância das metáforas no novo clipe da cantora mexicana (ex-RBD) Dulce María. Diferente de qualquer outro documento visual do antigo grupo, hoje a maioria segue carreira solo, o clipe “Ingenua” é uma verdadeira síntese da movimentação de um ser inócuo à maturidade emocional. Estágio este alcançado com a experiência, musa máxima do fazer crescer.
Para começo de história, não discuto aqui a música. Ou melhor, não só a música. Ou ainda mais, não só a letra da canção. E pensar em música é perceber a letra, que por si já tem ritmo, sons, imagens, mas também a melodia. Eis aqui dois fatores a serem examinados. A esta função talvez dedique outra postagem; mas o que interessa nesse texto não é a música, mas o clipe Ingenua, por mais que a consulte quando necessário. Se somente a canção leva em conta, para sua interpretação holística, letra e melodia, o clipe vai mais além. Letra, melodia, vídeo. Fusão de dois sentidos: visão e audição. Uma verdadeira vitamina de linguagem.
O primeiro capítulo do livro que inicia a escola literária Realista no Brasil, Memórias Póstumas de Brás Cubas, do escritor Machado de Assis, intitula-se “Ao Leitor”. Nele o protagonista, Brás Cubas, um defunto-autor, diz que a narrativa de sua vida “fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos, que são as duas colunas máximas da opinião”. Graves ou frívolos, o que vou salientar aqui é a importância das metáforas no novo clipe da cantora mexicana (ex-RBD) Dulce María. Diferente de qualquer outro documento visual do antigo grupo, hoje a maioria segue carreira solo, o clipe “Ingenua” é uma verdadeira síntese da movimentação de um ser inócuo à maturidade emocional. Estágio este alcançado com a experiência, musa máxima do fazer crescer.
Para começo de história, não discuto aqui a música. Ou melhor, não só a música. Ou ainda mais, não só a letra da canção. E pensar em música é perceber a letra, que por si já tem ritmo, sons, imagens, mas também a melodia. Eis aqui dois fatores a serem examinados. A esta função talvez dedique outra postagem; mas o que interessa nesse texto não é a música, mas o clipe Ingenua, por mais que a consulte quando necessário. Se somente a canção leva em conta, para sua interpretação holística, letra e melodia, o clipe vai mais além. Letra, melodia, vídeo. Fusão de dois sentidos: visão e audição. Uma verdadeira vitamina de linguagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário