quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Entrevista de Dulce María para a Revista Facetas, Venezuela.

Neste último domingo (21) foi às bancas a nova edição da Revista Facetas (Venezuela), na qual Dulce María é capa deste mês e cedeu uma entrevista falando sobre sua carreira e o desenrolar de sua carreira solo. Trazemos a matéria traduzida e os Scans pra vocês, confira:

Quanta responsabilidade requer lançar um CD solo?
Muita responsabilidade, porque preciso estar por dentro de todos os detalhes. Já não tenho um grupo no qual poderia culpar pelas falhas. Agora sou responsável por tudo. Eu sinto que estou começando de novo, e considero isso um desafio que me comprometo com as melhores energias.

Com quem você tem maior compromisso? Contigo mesma ou com seus fãs?
Obviamente que com meus fãs. Se não lhes cumpro, me matam (risos). Devo tudo a eles, e tenho que agradá-los.

Que tipo de som traz neste CD?
Tem de tudo um pouco. Desde música eletrônica, passando para o Pop. Todos os sons que tocam neste CD falam de mim, são minha essência.

Como teria sido sua carreira se não tivesse estado no RBD?
Ui! é difícil responder esta pergunta por tudo o que representou RBD em minha vida. Definitivamente não seria essa mesma Dulce que está respondendo esta entrevista. Acredito que tudo o que acontece na vida te leva por um caminho para que chegue a um lugar específico. Eu precisei passar pelo RBD para estar aqui na Venezuela, convidando vocês para o meu show.

O que preserva da fase “Rebelde”?
As melhores lembranças, apesar que agora sou menos rebelde (risos). Me deixou muitíssima experiência pessoal e profissional. Subir num palco, estar em contato com tanta gente… tudo isso me deixou muita coisa.

Gostaria de fazer um reencontro com seus ex-companheiros de RBD?
Neste momento não há planos para isto, pois faz pouco tempo que o grupo acabou (2008). Cada um de nós estamos em projetos solos, mas sem dúvidas eu não descarto um reencontro em algum momento futuro.

Entre tanta fama, perseguição da imprensa, sucesso nas rádios, turnês internacionais, você chegou a se sentir sufocada?
Às vezes cansa um pouco, obviamente, somos pessoas normais e tudo nos afeta. Precisei lembrar muita gente de que eu precisava respirar. Agora estou ciente de que o assédio é normal nesta carreira. Não posso julgar a imprensa, porque estão sempre atualizados sobre mim, e são eles que comunicam a meus fãs por onde ando. Sem a promoção dos meios de comunicações, não poderia vender meus discos. Tudo o que é bom sempre traz algo difícil, não posso me queixar, porque fui eu quem escolhi esta carreira que tanto amo.

Qual é o lado amargo de Dulce?
Peco por ser muito impulsiva, vejo isso como um mal, porque muitas vezes não penso direito nas coisas.

Dizem que a fama e o sucesso estão acompanhados da solidão. Concorda?
Concordo plenamente, e digo isso por experiência própria (risos). É difícil, porque te entristece ficar longe da família. Felizmente tenho excelentes amigos, que me acompanham e me apoiam quando me aborreço por separar de casa.

O que sacrifica por sua carreira?
Sacrifico o poder de ter uma vida normal com minha família, com meus amigos, dormir cedo, ter férias…

Quando poderia ser “Ingenua”?
Quando acredito num amor ou numa história que não é real.

Muitas pessoas a vê como uma estrela inalcançável, mas realmente como é Dulce fora dos palcos?
Sou bem tranquila. Gosto de estar na minha casa, comer com minha família. Ir ao cinema, ao ginásio, gosto de escrever, e às vezes de ficar sozinha para pensar.

O que se leva do público venezuelano nesta visita?
Levo comigo todo o amor. Meus fãs sabem que são os melhores, sempre tão solidários e tão detalhistas.

Aproveitou para degustar a comida venezuelana?
Bastante. Entrarei numa dieta urgente depois de tantas ‘arepas’ e ‘tequeños’ que comi (risos).




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