Nos últimos anos, novelas teens mexicanas tem sido estruturadas por uma falta óbvia de criatividade, isto é, em partes, devido ao fato de que os projetos mais recentes têm sido basicamente por versões remakes da Argentina e Colômbia, e também pelas histórias que realmente ocorrem com os jovens e tem deixado de ser prioridades, preferindo exaltar apenas valores como a amizade e a auto-estima, embora nem sempre conseguido.
Enquanto na Televisa estavam loucos com o sucesso de “Rebelde”, na TV Azteca houve dois outros projetos juvenis que surgiram em 2004, um deles foi “Las Juanas”, adaptação de uma novela colombiana que também foi um sucesso.
As novelas teens tiveram uma pequena pausa, mas em 2009 voltaram. Primeiro, em fevereiro deste mesmo ano, Pedro Damián voltou com “Verano de amor”, estrelado por Dulce María e Gonzalo García Vivanco. A novela contava a história de um grupo de amigos de infância que queriam continuar crescendo com amor, mas enfrentam diversas situações. Com locações em Tlacotalpan, Veracruz e um elenco que incluiu Juan Ferrara, Enrique Rocha, Lola Merino, Lourdes Munguía e os jovens Christina Mason, Pablo Lyle, María Elisa Camargo, Brandon Peniche, Karla Souza e Ari Borovoy, a novela teve sucesso, mas não como o esperado, pois para variar, era uma versão remake do projeto argentino “Verano del 98”.
E assim encerramos esta viagem no tempo de um gênero que teve seus momentos de glórias e também de crises, onde os jovens são ignorados em algumas histórias e tomado em consideração em outras. E temos que dizer algo muito sério: Seria interessante ver novelas com temas que estão afetando a sociedade, como as tribos urbanas, a dependência de redes sociais, os “ninis” e outras questões relacionadas à sociedade nacional, mas com a dupla moral que se carrega no México, será difícil vê-las tal como são.
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